sexta-feira, 13 de março de 2015

Chegou o Molykote A-2

A proposta dessa postagem não é fazer nenhuma propaganda do produto, mas sim justificar seu uso num motor possivelmente cansado que já rodou muito.
 
Bom, vamos lá...
 
Em janeiro desse ano contemplei o Kinha com um motor 1600 em substituição ao 1300 que o equipava. Como meu Fusca raramente é ligado mais de uma vez por semana, não posso negligenciar o passado de longo período que seu “novo” motor passou sem funcionamento, além do mesmo ter ficado submerso durante um alagamento e de ter encarado uma retífica.
 
Outro ponto crítico é quanto à quantidade de sujeira que possa existir no interior desse motor, visto que fiz duas trocas de óleo, com a respectiva limpeza da peneirinha em menos de três meses (nem 300 km percorridos) e mesmo assim não parava de sair borra. Imagino que ainda tenha muita “craca” se desprendendo do bloco.
 
Diante disso, não tem como não ficar preocupado com o estado de suas peças móveis. Portanto comecei a sondar “produtos” que prometiam redução de atrito como Bardhal, Militec-1 e o Molykote A-2. O Bardhal eu utilizei na última troca. Já o Militec é muito caro, por outro lado confesso que recentemente tenho lido muito a respeito do Molykote, concorrente do Militec e bem mais em conta, sendo assim resolvi experimentá-lo. Encomendei 4 frascos para aplicar no motor do Kinha.
 

 
Segundo o fabricante os efeitos já podem ser notados após 50 km rodados. Destacando que o maior deles se dá nos primeiros segundos da partida do motor, onde ocorre o maior desgaste devido a “falhas de lubrificação”, como no arranque a frio, onde o atrito de metal com metal é maior reduzindo assim a vida útil do motor. É neste momento que o produto entra em ação fornecendo a “lubrificação de emergência” que o óleo convencional não faz. Ainda segundo o fabricante, o motor com Molykote passa a trabalhar de forma mais suave devido à grande redução na vibração!
 

 
No dia da troca levei o possante ao posto onde costumo fazer esse serviço. Bom, com o carro no elevador e bujão removido deu para notar que o óleo, enquanto escorria, estava limpo. Já com o cárter vazio demos início a retirada das seis porcas que seguram sua tampa. Após removê-la, juntamente com a peneirinha, eis que veio a surpresa. Uma quantidade quase que mínima de borra! Foi um alívio, pois já estava preparado para aplicar flush no motor.
 


 
Depois de limpar a tampa e a peneira, chegou a hora de colocá-la de volta ao seu lugar. Separei a duas juntas, as arruelas e as seis novas porcas, agora, autotravantes. Depois foi só apertar tudo, passar um teflon no bujão e pronto! Agora é só abastecer o cárter com Molykote e completar a diferença com óleo lubrificante.
 
 


 
Conferi o hodômetro que marcava exatos 31.189 km, como o cárter estava limpo, programei a próxima troca para daqui a seis meses, ou aos 2.500 km. Realizada a troca de óleo, aproveitei para dar uma lubrificada na suspensão dianteira e dali seguir para “pista de teste” onde dei uma boa esticada no motor para deixar Molykote fazer seu serviço.

2 comentários:

  1. depois coloca as impressões sobre o produto, mas creio que deva ser boa pois tanto a molikote como a bardal são marcas bem antigas e tem tradição no mercado.

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    1. Então Luby, o maior benefício decorrente do uso do Molykote se dá internamente, ou seja, reduzir o atrito de metal com metal garantindo assim uma maior vida útil ao motor. Tirando isso, não notei nada de especial (só espero não estar enganado... rsrs). Na minha próxima troca voltarei a aplicar o Bardhal.

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